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on terça-feira, 24 de maio de 2016

Chan

6. Chan



Há uma lenda no México, que remonta a época dos maias muito antes mesmo da colonização espanhola, que fala sobre uma gigantesca “serpente” existente na cratera do vulcão Tallacera, batizada com o nome de “Chan”. “Chan”, está presente também nos profundos e redondos lagos do Yucatán, venerada como um deus.
Esta “lenda”, presente até os dias de hoje, vem sendo corroborada por diversas testemunhas que afirmam ter visto a “serpente” na cratera do extinto Tallacera. As testemunhas variam de pescadores e camponeses até policiais e sacerdotes que descrevem a enorme criatura como uma baleia.
Os nativos do Vale do Santiago, todo mês de setembro, há séculos ou milênios, sobem em peregrinação até o alto da cratera – a qual abriga um lago de cor turquesa – para oferecer à serpente os primeiros frutos e para suplicar proteção.
Dos diversos testemunhos registrados, há um em especial que merece atenção. É o caso do policial local Refúgio Silva, que em companhia de vários agentes, avistou o monstro enquanto patrulhava pelas margens do Tallera. Segundo o inspetor e seus agentes, ele abriu fogo contra a criatura sem vacilar. No entanto, a criatura desapareceu em meio às águas do lago.
Como de costume, alguns estudiosos não admitem a presença de tal criatura no lago da cratera de um vulcão. Entretanto, segundo estudos realizados pelo Esquadrão de Resgate Aquático do Corpo de Bombeiros de Salamanca, próxima de Santiago, a 15 e 20 metros de profundidade, percebem-se fortes correntes – de oeste para leste – que denunciam a existência de um ou mais canais subterrâneos. Estes canais seriam capazes de interligar a laguna de Tallacera com um ou mais dos outros sete vulcões do local.
Segundo J.J.Benítez, em seu livro entitulado “Meus enigmas favoritos”, esta hipótese foi confirmada pelo comandante Juan Quiroga e por outros nativos da região que, em diferentes ocasiões, ao atirarem troncos e madeiras ao lago do Rincón de Parangueo (um dos vulcões próximos), pouco mais tarde, viram-os emergir à superfície do Tallacera.

Se Chan realmente existe, seu habitat não se limita tão somente ao Tallacera, mas talvez a todo o complexo subterrâneo de canais que deve existir na região. Não só isso, provavelmente existe, assim como em Ness na Escócia, toda uma família de “Chans” presa no local.